segunda-feira, 7 de outubro de 2013



DA ORLA AOS BRAÇOS DO PAI

“... E rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla do seu vestido.”
                                                                                                         Mc. 6:56

Se observarmos a posição em que se encontra a orla do vestido, entendemos que o primeiro passo para se obter a cura do Senhor é a necessidade de nos colocarmos de joelhos, nos encurvarmos. Impossível ter acesso à orla na posição em pé.
É necessário que nos humilhemos, que a nossa cerviz se curve diante da gloriosa presença do Senhor.
Cometemos um grande erro quando almejamos alcançar o lugar mais alto: os braços do Pai, sem antes passar pela orla, o lugar mais baixo, que nos faz assumir a posição de servo, o menor, seguindo o exemplo de João que declara: Importa que ele cresça e que eu diminua (Jo. 3:30). Sem dúvida, é maravilhoso experimentar o conforto dos braços do Pai, lugar onde nos faz fores para vencer as batalhas. Mas a iniciativa de desejar ardentemente tocar a orla é que faz a diferença, pois para ter acesso à mesma precisamos exercitar a nossa fé; esta,  nos conduz ao lugar de paz e descanso.
Que o nosso desejo seja tão somente, tocar ao menos na orla, assim como rogavam aqueles enfermos, em especial, a mulher do fluxo de sangue (Lc 8: 43-46) que nos traz duas grandes lições:
1.       Para se chegar à orla é preciso vencer barreiras: essa mulher precisou romper uma grande multidão que a impedia de aproximar-se do mestre, e ainda, a barreira do preconceito, já que ela era considerada imunda, segundo a tradição judaica. "Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue estiver na sua carne, estará sete dias na sua separação, e qualquer que a tocar, será imundo até à tarde." Levítico 15:19

2.      Para que o nosso culto seja agradável ao Senhor precisamos tocá-lo como aquela  mulher, que em meio a uma multidão foi percebida pelo Senhor Jesus, ao contrário daquela multidão que também queria tocar no Senhor e não tocar o Senhor.  Esse toque só é possível pela fé. Se assim não for, seremos mais um na multidão.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

LIÇÕES DE UMA FLOR



Gosto muito de plantas. Fico fascinada e perco, ou melhor, ganho um bom tempo contemplando as maravilhas de Deus em cada detalhe de uma planta, e numa dessas contemplações pude tirar uma lição preciosa para minha vida. Impressionante como até mesmo uma singela planta nos ensina! Numa manhã fui agraciada com a primeira flor de uma planta que eu cuidava todos os dias, ansiosa para vê-la florida. Fiquei muito encantada com tamanha beleza e delicadeza, foram grandes a minha vaidade e alegria que não atentei para registrar tal espetáculo. Só no dia seguinte que decidi fotografá-la, mas para a minha surpresa, aquela flor imponente, bela e perfeita já na existia. Ela não passava de pétalas murchas, sem vida...
Foi nesse momento que me reportei ao texto bíblico: “O HOMEM, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação.  Sai como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece”(Jó 14: 1-2). Sempre li esse versículo, mas nunca havia atentado para o fato de que uma flor pode durar tão pouco tempo (apenas um dia ) e isso se aplica também ao homem, que tal qual a flor, cheia de vigor e ostentando beleza, passa como uma sombra.
Refleti também que, por estarmos sempre adiando as coisas, perdemos as oportunidades, as bênçãos, deixamos coisas pequenas e simples para depois e nos esquecemos de que o amanhã não nos pertence, e o pior, deixamos de ajudar ao próximo. Vivemos nesse frenesi e quando nos damos conta já fomos engolidos pelo tempo e pelas ocupações exigidas pela sociedade pós-moderna. “Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. Gál 6:10
Dias depois, esta planta deu-me novas flores e não tive outra atitude senão registrar aquele espetáculo da natureza. Na vida pode ser diferente, oportunidades quando passadas não nos voltam mais.


BODAS DE OURO - GRATIDÃO A DEUS





É um sonho realizado chegar ao altar para celebrar uma união, mas preservar essa união durante meio século é uma bênção. Hoje, meus pais provam que é possível manter um casamento sólido por cinquenta anos, no entanto, é necessário ressaltar que sozinhos eles não conseguiriam chegar até aqui. Certamente foram muitas as dificuldades que tentaram romper o cordão unido no dia 19 de junho de 1963, mas eles resistiram a todas, porque nesse cordão existem três dobras: o esposo e a esposa que constituem as duas dobras e o Senhor Jesus, representando a terceira dobra. Está aí o segredo de um casamento bem sucedido: Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa”. Eclesiastes 4:9-12
Toda a honra e toda a glória sejam tributadas a Deus que uniu os corações de meus pais, que sabiamente deixaram um grande legado a toda a sua geração: temer ao Senhor.
"Eu lhes darei um só coração e um só caminho, para que me temam para sempre, para o seu bem, e o bem de seus filhos".
(Jeremias 32:39)

                                                                                                                       Texto produzido no dia 19/06/13